FISEM
DIAMANT-BERGER
UMEM
RENÉ KAECH
O Doutor René Kaech, antigo presidente e fundador da Associação Suiça dos Escritores Médicos ASEM, presidente também da UMEM e co-fundador da FISEM – que passou a chamar-se depois de Debrecen e Lucerne, a UMEM - nasceu em Paris, filho de pais suiços.
O local de nascimento bem como as suas origens valdenses do lado da avó marcaram a sua francofonia, mesmo quando as suas relações familiares com a Prússia o aproximaram da cultura alemã.
Frequentou as escolas de Paris, Génova e Lugano, onde em 1928 concluiu o seu bacharelato, seguido de estudos em jurisprudência em Berlim e Berna e depois estudou a medicina em Berna, Lausana, Genebra, onde também fez a sua especialização em psiquiatria.
Frequentou as escolas de Paris, Génova e Lugano, onde em 1928 concluiu o seu bacharelato, seguido de estudos em jurisprudência em Berlim e Berna e depois estudou a medicina em Berna, Lausana, Genebra, onde também fez a sua especialização em psiquiatria.
Entre 1944-72 trabalhou para a Ciba, em Basileia, Lisboa e Rio de Janeiro. A sua eloquência, falando várias línguas, entre elas o português, atribuía-lhe um charme retórico internacional.
Depois de 1953, o seu domicílio familiar passou a ser em Basileia.
Dois filhos escolheram a medicina como profissão.
A sua obra literária compreende romances e edições líricas, a maior parte em francês, o que lhe permitia ser mais conhecido como escritor nas regiões francófonas, apesar de apresentar trabalhos na UMEM em alemão.
A sua cooperação ao Comité director da UMEM trouxe-lhe grandes amizades.
Os alemães da BDSA, nomearam-no membro honorário e atribuíram-lhe a medalha Schauwecker; os Franceses nomearam-no Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras.
René Kaech era um germânico típico, de rosto «bâlois» - o que eu ouso constatar, já que sou de nascimento «bâloise» - e um muito agradável e competente cidadão do mundo.
Texto de Edouard Kloter
Texto de Edouard Kloter
(tradução de Carlos Vieira Reis)
Como testemunho da sua fluência em língua portuguesa, transcrevo a primeira página de três artigos que Kaech publicou nesta língua e que se encontram na Biblioteca Nacional de Lisboa. Repare-se que esses artigos se referem ao magnetismo de Messmer. Também ele exercia esse magnetismo sobre os amigos.
Ainda o conheci bem e era meu particular companheiro em muitas andanças.
Recordo com saudade a nossa ida a Capri e aquilo que ele me dizia quando sentados numa esplanada descansávamos um pouco do dia socialmente pesado que levávamos já. Face à multidão de turistas que invadiam a ilha e tudo que era espaço, face ao manifesto desinteresse com que grande parte deles olhava para toda aquela beleza, Kaech comentava em português – «já reparaste, Carlos, como os turistas são feios?» E neste «feios», fazia um retrato completo do turismo de massas, organizado e conduzido como um rebanho.
Carlos Vieira Reis
Página inicial de 3 artigos publicados em português
MARGUERITE DE MIOMANDRE-LIÉGEOIS
Conheci Marguerite de Miomandre há mais de 20 anos, era ela presidente da UMEM.
A memória que tenho dela é a de uma velha senhora, vitoriana e distante e, ao mesmo tempo, alegre, participativa e apaixonada.
Senhora de grande cultura, fluente em várias línguas e com uma grande capacidade de improviso poético ou literário, quando, quase instantaneamente, era capaz de fazer uma tradução quase fiel dum texto apresentado numa língua não apreensível pela maioria dos presentes. Não só traduzia a forma como a essência.
Viajava sempre acompanhada da sua dama de companhia e mantinha uma discreta distância que umas vezes fazia por encobrir e outras por tornar evidente.
Por duas vezes não vem a Portugal. A primeira, durante o congresso da Curia, esteve impossibilitada de comparecer porque as datas do congresso e da estreia de uma das suas peças teatrais num dos teatros de Bruxelas, coincidiram. Recebi dela, então, uma carta fraterna e simpática explicando o porquê da forçada ausência e manifestando o desagrado de não poder vir e não retornar a um país de que gostava e lhe dizia muito.
Agora, segunda vez, por mais forçada e triste razão – porque a doença a impede de vir e teima ferozmente em a afastar de nós.
Marguerite de Miomandre-Liégeois, é uma personagem. Aristocrata, culta, com capacidade de liderança e de afirmação, mas fugindo a colaborar em cenas menos canónicas, de acordo com o seu código de comportamento. Só isso pode explicar, em meu entendimento, o seu afastamento da presidência da UMEM, quando se levantaram ondas alterosas no mar até aí tranquilo do congresso de Barcelona e a sua fúria, por vezes surda e outras não tanto, a levaram a abandonar a presidência, dando lugar a esse outro personagem que dava pelo nome de Bernard Schmitt, que com coragem aceitou o cargo e conduziu os destinos da UMEM por largos anos, com superior categoria e agrado geral.
Marguerite – daqui, de Portugal - todos os membros da UMEM presentes neste congresso, te enviam um fraterno e colectivo abraço e desejam que a tua luta te leve mais uma vez a vencer o Mal e a fazeres ganhar o Bem, como toda a vida fizeste.
Carlos Vieira Reis
Texto de Marguerite
Uma Vingança em Malva
Levantei-me, neste domingo de Junho, a inspeccionar o céu. O seu
aspectojustifica uma curta oração: "Meu Deus, fazei que não chova".
Seguramente, seriaabsurdo que Deus nos enviasse chuva, esta manhã. A sua
procissião não saíria.
Mas sabendo bem que os desígnios de Deus são muitas vezes
impenetráveis, nãojulgo inútil lembrar-Lhe que hoje é a sua festa, e que eu
tenho nela um papel: ser uma santa, anónima, eu sei, mas gloriosamente vestida
de cetim bordado a ouro.
O que é uma coisa muito diferente da pequena túnica branca que vesti o
anopassado, sob uma grinalda de rosas, no grupo deslavado e pateta dos Santos Inocentes.
Este ano, terei a honra de figurar na teoria das santas mulheres
encarregadas de sustentar a cauda do vestido da Virgem Maria. Foi o Senhor
Vigário, da Patriarcal, que mo prometeu no último domingo. Depois do pequeno
almoço que tomei sem qualquer apetite, apressei-me a ir para o Círculo Católico
onde oficia a respeitável senhorita Edith, que usa uma fita preta ao pescoço e
tem um peito opulento, mas muito cristãmente comprimido numa robusta cinta. É
lá que nos aguardam os nossos trajes. Algumas jovens, grandes que se fartavam
(penso que deviam ter pelo menos quinze anos) encarregaravam-se de nos conduzir
ao vestiário. A senhorita Edith exibe-se ali como se fosse Deus o Pai no
julgamento final, com o senhor Vigário como coadjutor. Dedo indicador
imperialmente espetado, vai chamando cada crente e designa-lhe um canto da
sala. Segundo a direcção do seu dedo, haverá os eleitos e os reprovados. Porque
à sua direita mostram-se os cetins delicados, os véus bordados, os veludos
brilhantes. À sua esquerda, pelo contrário, pobres roupas sem nome empilham-se
sobre uma mesa: sarjas envelhecidas, lãs puídas, deprimentes flanelas. São as
vestes que se deitam fora agora para vestir os santos de condição modesta que
ganharam o seu céu com o suor dos seus rostos. O pior para eles e para os
pequenos deserdados que ficam reduzidos a vestir estas tristes indumentárias.
Eu, amo a santidade, mas prefiro-a vestida de
rosa ou de lilás e debruada a ouro fino, semelhantes a estas preciosas
vestes para as quais estendo já uma mão ávida. Vejo um vestido em malva suave,
duma doçura de arco-íris, exactamente com a minha medida. Vão dar-mo ... vão
dar-mo, porque chegou agora a minha vez.
Horror ! Num gesto peremptório, a senhorita Edith acaba com o meu
arrebatamento e manda-me para as trevas profundas. E antes de ter
podido compreender o que me estava a acontecer, encontrei-me enfiada numa saia informe
e numa blusa desbotada, calçada com uns grossos socos e penteada duma maneira
detestável. Parece que estas piedosas vestes eram as de Bemadette de Lourdes e
que me ficavam uma maravilha.
O desespero deu-me uma coragem incrível. De uma forma resoluta,
afrontei a dona da casa e, numa voz firme disse-lhe: "Mademoiselle",
"tinham-me prometido que este ano, eu faria de uma santa mulher "
A imponente e impositiva criatura olhou-me durante algum tempo, e
depois retorquiu com suavidade: "Mas, minha pequenina, Bemadette Soubirous
é também uma grande santa. "
Deixe-se de conversas! Uma simples pastora será o mesmo que uma Isabel
de Hungria que foi rainha ! Por quem me toma ela ? A mim não me venham com essas
histórias. Eu sei bem o que são categorias sociais, tanto na terra como nos céus.
Sei perfeitamente que há sete classes de anjos no Paraíso e que, só na nossa família,
contamos com as boas famílias e com as pobres gentes. As boas famílias têm na
igreja genuflexórios de veludo vermelho e, nas procissões, as suas filhas fazem
o papel da Santa-Virgem, ou a maioria das vezes, das Santas-Virgens, porque
elas são várias, o que é muito bom para a paz da cidade. Há a Maria Medianeira,
a Nossa-Senhora do Perpétuo Socorro, a Nossa-Senhora do Bom Conselho e mesmo a
Nossa-Senhora das Dores. Esta deve ser reservada às jovens filhas de boas
famílias que tenham tido desgostos. A senhorita Edith parece que é
uma delas. Deve ser por isso que ela traz sempre ao pescoço aquela
fita preta.
Eu ainda não tive desgostos, o que me deixa desolada pois doutra forma
estaria logo à partida entre as chamadas pessoas distintas o que para mim não
seria indiferente. É que o meu avô sempre vestiu fato de trabalho, o que o
relegou para o nível da boa gente, que é o mesmo que pobre gente. É verdade que
tenho parentes de boas famílias. O que não é o mesmo que serem uma ilustre
família. As
famílias ilustres têm no seu nome um pequeno "de" e os seus
telhados pequenos sinos a maior parte das vezes oscilando. Elas vêm à missa de
carruagem, mas não temos por elas grande consideração, depois que uma delas
desapareceu da vila deixando contas por pagar e de vários anos, ao padeiro e ao
merceeiro.
Não obstante, estas brilhantes conclusões autorizam-me a defender o
meu caso, ou não terei razão? Apelo pois para o tribunal eclesiástico:
"Senhor Vigário, não é verdade que me haveis prometido um belo vestido
?"
O senhor Vigário vai ceder, mas a senhorita Edith interviu:
"Atenção, senhor Vigário, sabeis bem que esses vestidos estão reservados
às alunas das Freiras."
E voltando-se para mim, disse com uma desdenhosa doçura: "Tu já
não vais mais à Escola das Freiras, não é verdade, minha pequena ?"
Impossível negar. Baixei os olhos. O senhor Vigário também os baixou, pois
compreendeu que uma querela escolar estava e vias de cair sobre a minha inocente
cabeça. Por isso, exortou-me a usar aquilo que ele chamou o lindo vestido de
Sanae Bemadete. Eu, nem
ameacei começar a chorar, porque já me encontrava para além das
lágrimas.
Chegou, por fim, o momento de partir. Colocaram-nos, por ordem, na
fila. O nosso lamentável grupo é um dos últimos. Assisti à partida das Santas
Inocentes, seguidas de um São João-Batista miniatura envolvido numa pele de
carneiro e com um traje em vermelho. O público presente considera que ele está
de se comer.
Mas, o que eu penso de verdade é que o admirariam de qualquer maneira,
mesmo que ele não fosse filho de notário. Ele precede, como é devido, um
pequeno Jesus carregando sabiamente a sua cruz, que é um primo seu, ainda de
melhor família que a dele (não é a sua mãe, filha de um ministro?). Logo a
seguir, pude ver as suas três irmãs mais velhas, vestidas de cetim rosa e
munidas de asas com sinais de neve. Destino sumptuoso que não invejo, porque me
ultrapassa. Para aspirar a tanto, era preciso ganhar alguns centímetros em
altura e muito mais na escala social.
Ah! Eis agora as Santas Mulheres e, sobre uma delas, o vestido lilás
que materializa as minhas esperanças furadas. Fui tomada pela revolta. Será que
é falta minha ter deixado a escola das Freiras em Setembro passado ? Não será
mais culpa da minha professora que se opôs à minha entrada na secção primária,
com o pretexto de que me achava um pouco simplória? A minha mãe não gostou do comentário,
razão porque disse: Simplória, Irmã, uma criança que aos quatro anos e meio,
conhecia de trás para a frente o seu primeiro livro de leitura? Ah! Vamos ver
se a vão achar simplória na Escola Média do Estado. Vou inscrevê-la e é
já."
Assim se fez e, desde o Natal, sou a melhor aluna da turma, apesar da
minha simplicidade de espírito. Logo que tal soube a Madre Superiora, mandou a nossa casa, como seu
delegado, ao senhor Vigário Derval para me recuperar para a sua santa casa. Mas
a minha querida mamã, ferida no seu orgulho, manteve-se inflexível. E aproveito
para vos lembrar que o senhor Vigário Derval não era um
qualquer. Tinha conseguido o seu diploma de engenheiro e gozou a vida
bem gozada antes de entrar no seminário, aos trinta anos. E se ele era sedutor!
Em resumo, um composto de Santo Agostinho e de Rudolfo Valentino. Mas estava escrito
que eu me tornaria num produto do ensino oficial.
Normalmente, sinto-me orgulhosa da nossa escola ser considerada a
melhor da região. Mas nem sempre, sobretudo quando verifico cruelmente que os
primeiros na terra serão os últimos no reino de Deus. Nessas alturas, ando de
cabeça baixa, pisando com indiferença as pétalas vermelhas e brancas que
pavimentam o chão, entregue a pensamentos muito pouco cristãos e cometendo
seguramente muitos
pecados mortais antes de ter idade para isso: a inveja, a cólera e
mesmo a dúvida ... sim, a dúvida. Aonde a minha conduta exemplar desta semana e
os meus sacrifícios ? Nada pareceu ter convencido o Céu dos meus méritos, a
julgar pelo que me está a acontecer esta manhã. Ou será que Deus terá também os
seus momentos de distracção ? Miséricordia meu Deus, pela minha blasfémia, justamente
no momento em que passamos diante da Loja. Sim, porque na nossa vila, a par com
as grandes famílias, as boas famílias e os pobrezinhos, há também os
Franco-Maçons. Deus permitiu isto e, na sua infinita bondade, deixa-os viver e mesmo
prosperar algum tempo antes de os mandar para o fogo etemo. Eles reunem-se
nesta rua, ao fundo de um jardim cercado de muros sombrios, fechados por duas
portes sinistras e eu não duvidaria muito se me dissessem que uma delas levava
directamente ao inferno. Está estabelecido que o inferno tem duas portas, como
o próprio Jesus disse. Então, pergunto-me, se elas não se encontrarão aqui ?
Em todo caso, nunca me aventuro nestes locais sem me benzer uma boa
meia dúzia de vezes. É possível que se passem na casa desta gente coisas
terríficas e que o Diabo tenha ali o seu lugar. É talvez ele que faz levantar-se
um vento violento, escurecer o horizonte e ribombar a trovoada. O cortejo
encaminha-se para o altar montado na Grande Praça. É lá, que o senhor Cura,
vestido de brocado, apresenta o Santíssimo Sacramento à multidão. Sob o
baldaquino triunfal que o cobre, a custódia de ouro e de prata sobe lentamente
por cima das cabeças recolhidas, ao mesmo tempo que soam por todo o lado as
trombetas. Majestosa harmonia de cores e de sons: é exactamente assim que eu
aprecio a religião. E logo de seguida a procissão parte em passo de carga de
infantaria para a igreja. No
adro, o mendigo de sempre, com os olhos todos vermelhos, vai rezando
Avé Marias. Se lhe damos vinte e cinco cêntimos, ele prevê o estado do tempo e
não se engana mais do que o Observatório.
Vejamos, a minha túnica violeta quase que se rasga, tão esticada está
pelo corpo plebeu de Leopoldina, a filha do carniceiro. Evidentemente, ela
frequenta a escola das Freiras. E o seu pai envia todos os meses uma grande
quantidade de toucinho à madre superiora. E ainda por cima, a sua mãe exerce
uma profissão particularmente piedosa : é uma «fazedora de anjos».
Evidentemente que isto são verdadeiros títulos para a consideração da Igreja.
Não importa que esta gorda represente mal quem deve. Que se lixe, abafemos os
nossos desgostos. Mais tarde, quando eu for uma senhora, juro que hei-de
oferecer a mim mesma uma orgia de vestidos malvas.
Infelizmente, quando esse tempo chegar, esta cor terá justamente
passado de moda, o que quer dizer que eu não curarei nunca esta minha
nostalgia, pelo menos nesta vida. É por isso que é preciso que exista em
qualquer parte um canto de paraíso, onde eu possa ir na minha hora, vestindo
para a eternidade um vestido lilás, macio como uma alvorada de Junho, sob um
véu de cândida seda bordada a ouro.
(Tradução de Carlos Vieira Reis)
BERNARD SCHMITT
Bernard Christian Schmitt, médecin, est né le 26 janvier 1923 à Strasbourg (Bas-Rhin). Décédé le 9 février 1997.
Fils de Fritz Theodore Schmitt, et de Madame, née Frédérique Klein. Il s'est marié le 12 juillet 1947 à Mademoiselle Solange Cholez.
Études
Lycée Kléber à Strasbourg, Universités de Heidelberg, de Leipzig, de Strasbourg, de Nancy, de Sheffield et de Paris.
Diplômes
Licences ès lettres et philosophie, licence ès sciences
Doctorats ès médecine, ès sciences et ès littérature.
Carrière
Chargé de cours à l'Université française de la Srre (1950-54).
Chargé du service médical des centres féminins de l'enfance inadaptée (1951).
Surexpert du centre de réforme, médecin légiste auprès du tribunal de Metz.
Collabore régulièrement à Lettre et Médecine, et à la Revue Alsacienne de Littérature.
Ancien conseiller médical de Télé Luxembourg.
Participation à des jeux télévisés (Le Lion ailé, Euromatch) et réalisateur de plusieurs émissions (Dites-nous Docteur, six émissions dans Elle Magazine)
Consul Honoraire d'Islande pour les régions Lorraine et Champagne-Ardenne (1969-1997).
Secrétaire Général du Corps Consulaire en Lorraine.
Directeur Gérant jusqu'en 1997, du Journal des Invalides, après sa nomination comme Président Régional des anciens combattants d'Alsace-Lorraine (1970-1997).
Instructeur au Centre Militaire d'Études Européennes.
Il se consacre à l'étude de la linguistique.
Co-directeur de la revue Musa Médica de l'Umem (Union mondiale des écrivains médecins) dont il fut le président (1987-1997).
Médecin Chef du service de neuro-psychiatrie à l'hôpital Sainte-Blandine de Metz durant 36 ans.
Professeur bénévole à l'école des infirmières de la croix rouge (25 ans).
Président fondateur du 1er club Kiwanis en France : Metz-doyen (1965).
Président du Kiwanis-International Europe (1970-71).
Décorations
Officier de la Légion d’Honneur
Commandeur de l’Ordre National du Mérite
Commandeur des Palmes Académiques
Officier des Arts et des Lettres, de l’Etoile de la Solidarité italienne
Officier du Faucon d’Islande, de l’Ordre National de Côte-d’Ivoire et du Mérite de la République Fédérale d’Allemagne.
Croix de Guerre 39-45
Croix du Combattant Volontaire
Médaille des Combattants Volontaire de la Résistance
Médaille des Blessés de Guerre
Médaille d’Honneur du Service de Santé aux Armées
Médaille d’Or du Mérite Civique et de l’Unesco
Médaille d’Argent de l’U.N.M.R, des Services Militaires Volontaires, de la Croix Rouge Française, et du V.D.K d’Allemagne Fédérale
Chevalier de l’Ordre Equestre du Saint Sépulcre
Médailles d’honneur des villes françaises de Wattreloos et d’Orléans d’Ascona (Suisse)
Citoyen d’Honneur de New Orléans (U.S.A.)
Barette du Docteur Schmitt
Oeuvres
Rabelais, écrivain-médecin - Garance (1957)
Le triomphe du Docteur Barbier (douze nouvelles) - Garance (1959)
Le Phénix
La Cuiller à pot - Kent-Segep (1961) - Grand Prix de l'Académie d'Alsace
Au sud de Mostar - Kent-Segep (1963) - Grand prix international du roman d'action et d'aventures 1966
Anthologie sonore (poèmes dits par l'auteur) - Discop Microsillon - Académie du disque de poésie (1968)
Anthologie sonore (poèmes dits par l'auteur) - Discop Microsillon - Académie du disque de poésie (1968)
Dix-neuf contes pour innocents voyageurs et coupables adultes - Kent-Segep (1976)
Le Faux Dieu - Albin-Michel (1967)
Le Dément de Gibraltar - Albin-Michel (1967)
Les Surprises du Prater - Albin-Michel (1968)
Et à l'aube Walhall... - Éditions de la Pensée Universelle (1974) - médaille d’or de littérature 1975
L'Univers de la Poésie - Éditions de la Pensée Universelle (1974)
Der Lange Weg (poèmes en langue allemande) - Istra (1962)
Tableaux tristes - Istra (1965)
Les Amours parisiennes - Marco (1969) - Prix Pallez de poésie 1968
Sur l'éventail du coeur - Barré-Dayez (1975) - Grand Prix de Poésie 1975
Poésie (ensemble de l'oeuvre poétique) - Grassin (1978)
Psychologie de l'habillement et de la demeure (1950) - Prix Hugo de l'Académie de médecine, 1951
Les Dialectes germaniques - Imprimerie de l'armée, CMEE (1962)
La Pathologie du parachutisme - Maloine (1984)
Ornas ou la pureté - Pièce radiophonique - Radio-Strasbourg (31/10/1961) (1961)
Damio ou la longue patience (1969)
Gunther ou la porte ouverte - (197?)
La Spirale - Éditions des écrivains (2001)
Último dos humanistas (como podíamos dizer o último dos moicanos, com a certeza de que ele apoiaria esta metáfora) num tempo em que os homens esquecem os seus deveres, para já não falar dos seus direitos, onde o falacioso, a mediocridade e o laxismo esmagaram com grande ajuda da tecnologia a procura do Saber, da Verdade. do Belo, o gosto do esforço e do êxito.
Doutor em medicina, psiquiatra, ele cuidava dos corpos como das almas, doutor em Ciências, doutor em Letras, ele era igualmente um espírito científico como um investigador de renome, um escritor, um filósofo e um poeta.
Defensor da liberdade, (grande resistente, oficial da Légião de Honra) Bernard Schmitt era também um linguista emérito (falando correntemente seis línguas) e um infatigável «globe-trotter», mas era antes de tudo um grande altruísta e um homem público (fundador do primeiro Kiwanis Club em França). A sua obra literária conta pelo menos com onze romances, numerosos poemas, novelas, assim como duas peças de teatro, foi não poucas vezes recompensada (grande prémio do romance de acção e de aventura). Era, por fim, membro do Júri do prémio Littré e presidente da União Mundial dos Escritores-Médicos.
Este grande senhor, este mágico do mundo, tal como intitulava a sua última novela, concluía com estas palavras: «As flores do amor e a Beleza estão fora do tempo».
Ele não está mais.
Mas as suas últimas flores estão nalgumas das suas páginas : ele oferece-as com prazer a todos vós...
(tradução de Carlos Vieira Reis)
Bernard Schmitt deixou-nos
A partida do Presidente da UMEM
por Gian Vincenzo Omodei Zorini
Quem o conhecia do Prémio Cesare Pavese não o podia esquecer, porque Bernard Schmitt, Presidente da União Mundial dos Escritores Médicos (UMEM) era seguramente um personagem.
Deixou-nos há dois meses, consumido por uma doença que já no ano passado o tinha impedido de estar entre nós, em Santo Stefano Belbo durante a entrega do prémio, a que ele presidia na secção de língua francesa.
Francês da Alsácia (e por isso com língua mãe alemã) era filho de um ilustre pintor e docente da Academia de Belas Artes, tornou-se médico especialista em psiquiatria, mantendo sempre a paixão pelo belo, nas várias expressões criativas do homem.
Escritor de romances policiais (que têm por protagonista o doutor Lange), de contos do fantástico, de ensaios sociais e históricos, Schmitt amava as viagens de cultura e o encontro com as diversas populações. Uma inata paixão pelas línguas permitia-lhe exprimir-se das maneiras mais diversas, e esta facilidade de contactos servia-lhe no mundo da diplomacia, a qual constantemente frequentava na sua veste de Cônsul honorário da Islândia.
Amava a Itália, onde passou grandes períodos de férias, e com alegria tinha aceitado ocupar o lugar do chorado Dr. René Kaech como Presidente da secção francesa do “Cesare Pavese”, facto este que lhe permitia de alargar a amizade entre os medicos escritores europeus, como criar novos motivos de encontro entre os expoentes da cultura francesa e da italiana convidando para estarem entre nós qualificadas figuras da literatura e humanistas, autores de obras traduzidas na nossa língua.
O mérito cultural de Bernard Schmitt superava certamente as fronteiras daquela França que ele honrava como mãe afectuosa e guia de ciência e de doutrina. Era sócio de numerosas Academias sobretudo da região alsaciana (e de algumas chegou a ser seu Presidente), mas os seus interesses alargavam-se a outros espaços.
Recordo por exemplo que, por sugestão sua, foi conferido há já alguns anos um prémio internacional a Giovanni Spadolini, Presidente do nosso Senado, mas sobretudo tenho bem presente tudos os seus esforços e intervenções para estimular na classe médica internacional os grandes valores do humanismo que sempre devem acompanhar a profissão.
Recordo por exemplo que, por sugestão sua, foi conferido há já alguns anos um prémio internacional a Giovanni Spadolini, Presidente do nosso Senado, mas sobretudo tenho bem presente tudos os seus esforços e intervenções para estimular na classe médica internacional os grandes valores do humanismo que sempre devem acompanhar a profissão.
Nos congressos da UMEM, de que antes de ser presidente tinha sido Secretário Geral e animador, conjuntamente com o colega alemão Alfred Rottler, da Revista internacional “Musa Medica”, sempre se colocou como figura central, fazendo por transmitir, graças ao seu conhecimento das línguas, numa “babel” de diversas falas.
Sempre preferìu deixar espaço aos outros, mais do que propor-se como autor e dar-se a conhecer ao público.
Bernard Schmitt era também um bom gourmet e, tendo nascido numa terra de ilustre tradição enológica e gastronómica, apreciava particularmente o Piemonte, do qual não regressava a Metz sem levar algumas garrafas de «moscato» (o nosso moscatel).
Em Santo Stefano Belbo já se tinha tornado, juntamente com sua mulher Solange, um grande apaixonado das plantas e dos jardins, contava com um grupo de amigos sinceros, que apreciavam muito a sua simpática língua, em que de quando em quando intercalava palavras espanholas ou portuguesas.
Por tudo isto Bernard Schmitt era um senhor «à antiga», guiado por aqueles grandes valores que a nossa sociedade quase ignora: era um fervoroso patriota, presidente dos ex-combatentes da sua região (serviu como voluntário ao lado do General De Gaulle, seu amigo pessoal), respeitava e honrava a Religião e nutria um profundo senstimento pela família e pela amizade.
O seu funeral, como me contou o seu amigo suíço Edouard Kloter que agora temporariamente o sustitui como Presidente da UMEM, foi imponente e solene, celebrato na Catedral de Metz, digno de um Homem grande na cultura e na sociedade e condecorado com numerosas honras honoríficas internacionais.
À Solange e aos três filhos, através das páginas deste jornal que lhe era caro, os sentimentos de condolências de todos os “Amigos do Moscato” e dos organizadores do “Prémio Cesare Pavese”.
(tradução do italiano de Carlos Vieira Reis)
EDOUARD KLOTER
Nasceu em Basileia em 21 de Julho de 1926, cidade suiça banhada pelo Reno, entre a França e a Alemanha.
Estudos em Medicina e especialização em Clínica Geral, Ginecologia e Obstetrícia em Basileia, Viena de Áustria, Thoune, Berna e Londres. Doutor em Medicina aos 24 anos de idade, com uma tese em oftalmologia.
Casado, cinco filhos.
Durante três décadas exerceu clínica geral e obstetrícia e foi médico forense numa povoação préalpina e nas montanhas da Suiça central.
Cumpriu serviço militar obrigatório, especialmente como médico das tropas alpinas.
O contacto com grandes pensadores do seu tempo, como o filósofo Karl Jaspers, os teólogos Urs v. Balthsar e Karl Barth e sobretudo com o biólogo Adolf Portmann, ajudou a formar o seu ideal e o seu comportamento humanista, a sua maneira de viver, bem como o ajudaram nas suas experiências e nas suas confrontações com políticos e até chefes de Estado, nas suas missões a serviço da Cruz Vermelha internacional (CICR) que lhe deixaram alguns traços cépticos, que se manifestam algumas vezes com marcada ironia nas suas obras literárias.
De 1961/66 a 1992, fez 23 missões ao serviço da Cruz Vermelha.
Com esta base, foi natural que se empenhasse noutras missões, de que se destacam:
- Protecção do ambiente, onde faz parte do comité directivo internacional (ISDE)
- Médicos contra os perigos atómicos (TPPNW)
- Ajuda aos países em desenvolvimento
- Colaboração em instituições culturais e ecológicas da sua região e do seu país.
As suas publicações literárias são múltiplas, seja sobre a forma de monografia, como:
- 1985 – Estar com as gentes …
- 1988 – Perto, entre, ao lado das gentes
- 1989 – Esquissos de Kaboul
- 1991 – Sensações
- 1993 – Bem escutado e visto
- 1998 – Num só traço
e também em edições colectivas.
É membro das Sociedades de Escritores, como a de Zurique, da Suiça Central, do PEN e da Associação Suiça dos Escritores Médicos. Pertence ainda a mais uma dúzia de sociedades e clubes de que é sócio, mas sem interesse para aqui.
Foi presidente da Associação Suiça de Escritores Médicos de 1990 a 1993.
Foi Vice-presidente da UMEM durante vários anos e em 1999, foi nomeado seu presidente, no Congresso de Lyon, após a morte súbita de Bernard Schmitt. Aceitou a nomeação com a condição de ser pouco tempo, terminando funções em 2004.
Os convites para conferências e lições continuam a ser em grande número.
Foram-lhe concedidas várias condecorações e prémios, entre as quais:
- Medalha de ouro da ASEM
- Prémio Cesare Pavese
- Prémio San Luca
- Medalha do Centro Mundial da Paz, Liberdades e Direitos do Homem
- Membro honorário de várias instituições.
Numa apreciação crítica da sua obra, pode ler-se: «Kloter é um poeta lírico e ensaísta, que tenta mostrar duma forma clara, seja usando a alegria ou a tristeza, com um sorriso, ou de forma irónica e séria, com a sua caneta ou com o seu pincel, as tensões que se vivem entre os homens, as tensões do amor ou do ódio, as da guerra, da tortura, da fome … Ele fala muitas vezes de diferentes maneiras do seu receio pelo futuro do Homem.
CARLOS VIEIRA REIS
Nasceu em Chaves, exactamente às sete horas do dia 19 de Janeiro de 1935, na transição entre duas guerras, a civil de Espanha e a 2ª mundial. Capricórnio, ascendente Capricórnio. De costas para a Lua.
Instrução Primária em Colégio particular.
1º e 2º Ciclos no Liceu Fernão de Magalhães, em Chaves.
3º Ciclo no Liceu D. João III, em Coimbra.
Curso de Medicina na Faculdade de Medicina de Coimbra.
Estágio e Tese de Licenciatura em Medicina, na Faculdade de Medicina de Lisboa.
Curso de Medicina Tropical.
Curso de Medicina Desportiva.
Frequentou e teve aprovação em várias cadeiras do 1º ano do Curso de Psicologia, no ano em que abriu o primeiro curso em Portugal (Instituto Superior de Psicologia Aplicada).
Curso incompleto de Filosofia (Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa), interrompido por mobilização para Angola.
Curso Geral de Comando e Estado Maior, no IAEM.
Fez toda a sua carreira médica e de especialidade (Cirurgia) nos Hospitais Civis de Lisboa, sempre por concurso de provas públicas, teóricas e práticas (Internatos geral, intermediário, complementar e graduado de Clínica Cirúrgica).
Especialista em Cirurgia Geral desde 1967, inscrito na Ordem dos Médicos.
Ingressou no Serviço de Saúde do Exército em 1961.
Promovido a Alferes miliciano médico em 1 de Novembro de 1959
Promovido a Alferes médico em 20 de Janeiro de 1961
Promovido a Tenente médico em 1 de Junho de 1961
Promovido a Capitão médico em 1 de Abril de 1964
Promovido a Major médico em 20 de Fevereiro de 1974
Promovido a Tenente Coronel médico em 30 de Março de 1979
Promovido a Coronel médico em 31 de Março de 1982
Passou directamente à situação de Reforma em 1992, ao abrigo da chamada Lei dos Coronéis.
Como militar esteve sempre colocado no Serviço de Cirurgia do Hospital Militar Principal, onde foi Chefe de Serviço de Cirurgia de Sargentos e Praças, de Cirurgia de Oficiais, do Bloco Operatório e da Urgência.
Foi Director Clínico da Casa de Saúde da Família Militar.
Foi Subdirector do Hospital Militar Principal.
Representante do Exército na Comissão Permanente Inter Serviços de Saúde das Forças Armadas (CPISFA).
Subdirector da Escola do Serviço de Saúde Militar.
Chefe da Repartição de Saúde do Estado Maior General das Forças Armadas.
Director Técnico do Projecto de Cooperação Técnico-Militar com Angola, no âmbito da Saúde, na Direcção Geral de Política de Defesa Nacional.
Representante permanente de Portugal no Grupo de Trabalho de Emergência Médica do EUROMED (durante 10 anos).
Representante permanente de Portugal no Research Study Group on biomedical aspects of training, da NATO.
Representante do Estado Maior General das Forças Armadas no Conselho Nacional do Planeamento Civil de Emergência, para o Grupo de estudo das Evacuações Aeromédicas, dependente da Presidência do Conselho de Ministros.
Membro eleito do Conselho do Serviço de Saúde do Exército.
Representante da Saúde Militar na Comissão Mista Permanente Civil-Militar.
Organizou a Junta Médica para funcionários civis do Estado Maior General das Forças Armadas, de que foi Presidente.
Representante da Direcção do Serviço de Saúde do Exército, pela Cirurgia, na Comissão de Estudo do novo Hospital Militar de Lisboa.
Presidente da Comissão de Implantação do Formulário Nacional de Medicamentos nos Hospitais Militares.
Presidente da Comissão de Farmácia e Terapêutica do Hospital Militar Principal.
Presidência ou participação em numerosos grupos de trabalho, de que se salienta a criação do Serviço de Medicina Preventiva, a extinção da Assistência aos Tuberculosos das Forças Armadas, o novo Livrete de Saúde, novo Plano de Vacinações, Normas sobre SIDA e Hepatite B, Formulário dietético, Dietas em situações especiais, Juntas Médicas, etc...
Coordenou todo o planeamento de acção médica, com a colaboração da França e do Reino Unido, durante a Guerra do Golfo, sendo o contacto português para o desencadear de acções médicas.
Foi mobilizado como ajudante de cirurgião da Equipe Cirúrgica do Hospital Militar 339, partindo em Dezembro de 1961 para Moçambique (Vila Pery e Beira).
Regressou em Janeiro de 1964.
Foi mobilizado como cirurgião, para Director da Enfermaria de Sector do Luso, em 1971. Esteve 14 meses na cidade do Luso, onde foi responsável por 75% dos feridos de Angola (segundo as estatísticas do Quartel General da RMA), não tendo feito nenhuma evacuação urgente de qualquer doente. Era igualmente responsável
por toda a cirurgia do Hospital Distrital da cidade do Luso. Passou os últimos 10 meses em Cabinda, como Director da Enfermaria de Sector de Cabinda, acumulando essas funções com as de Director da Cirurgia do Hospital Distrital da cidade de Cabinda. Regressou em Dezembro de 1973.
Assistente de Patologia e Clínica Cirúrgicas na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa (1976/84), aulas teóricas e práticas.
Fez parte de vários Júris dos concursos de admissão a médicos militares
Fez parte da Junta Hospitalar de Inspecção durante anos.
Fez parte da Junta Hospitalar de Inspecção durante anos.
Sociedades científicas de que é sócio
Sociedade Portuguesa de Cirurgia (fundador)
Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa
Sociedade Portuguesa de Medicina Desportiva
Sociedade Internacional de Psicologia Desportiva
Asociacion de los Cirujanos de los Cursos de Cirurgia del Hospital de la Santa Cruz y San Pablo (agregado e numerário)
Associação Portuguesa de Pacing
Sociedade Portuguesa de História da Medicina
Association for Military Surgeons of the United States of America
Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos (Presidente de 1993 a 2004)
Sociedade Portuguesa de Autores
Associação Portuguesa de Escritores
Sociedade Portuguesa de Belas Artes
União Mundial dos Escritores Médicos (Vice Presidente de Honra até 2003 e Presidente de 2004 a 2010)
Asociación Española de Médicos Escritores y Artistas
Sociedade Brasileira dos Médicos Escritores
União dos Médicos Escritores e Artistas Lusófonos (Presidente de 1994 a 1998)
International Society for the History of Medecine
Sociedade de Geografia de Lisboa (sócio titular)
Outras actividades
Redactor Chefe da Revista Portuguesa de Medicina Militar.
Correspondente para Portugal da Medical Corps International.
Criou a Revista Informação Terapêutica no Hospital Militar Principal, em colaboração com os restantes elementos da Comissão de Farmácia e Terapêutica.
Autor e apresentador do Programa radiofónico semanal «Poesia, Música e Teatro — Trilogia necessária» no Emissor Regional de Cabinda.
Apresentador e coordenador do programa diário «Rica Saúde» na Televisão Independente – TVI, em prime time, desde o dia de abertura do canal e durante cerca de um ano.
Autor e apresentador do programa «E se eu vos contasse...», na TV Saúde, emitido pela TV Cabo. (35 programas).
Fundador, em colaboração, da Associação Cultural «Clube 50», espaço de arte e ideias.
Consultor para a Saúde da NOEI – Nova ordem económica internacional – Consultores para o desenvolvimento.
Manteve um consultório semanal de saúde na Revista «TV Mais» durante quatro anos.
Fez parte de vários Júris Literários e de Arte.
Organizou os 7º e 8º Congressos Nacionais de Medicina da Ordem dos Médicos, sendo responsável pela parte cultural e elaboração de catálogos.
Fez parte da Comissão para a Comemoração dos 500 anos do Hospital Real de Todos os Santos.
Tem integrado dezenas de Comissões de Honra de vários Congressos, Jornadas, Simpósios e Candidaturas de Bastonários da Ordem dos Médicos.
Tem mais de uma centena de trabalhos publicados, de cirurgia e história da Medicina.
Participa com grande frequência, como palestrante, em várias comemorações, colóquios ou seminários.
Tem publicado livros de contos, ensaios, romances, poesia, história da medicina, editoriais e palavras de circunstância.
Tem apresentado dezenas de livros e autores, quando do seu lançamento e prefaciado alguns.
Publicou, enquanto estudante, os «Apontamentos de Patologia Cirúrgica», em colaboração com Santana Maia e Alberto da Conceição.
Co-Autor do livro «Emergency care in the field – principles and policy», editado pelo EUROMED.
BIBLIOGRAFIA
História da Medicina
Considerações sobre os antigos generais médicos – publicado na RPMM – Volume 31 -- 1983
José Feliciano de Castilho – vulto da medicina militar – publicado na RPMM – Volume 32 – 1984
A arte de comunicar – publicado na Revista Portuguesa de Medicina Militar, volume 32 (3-4), 1984.
Breve história das Revistas de Medicina Militar em Portugal – publicado na RPMM – Volume 33 (3-4) - 1985
Saber as coisas e a sua história – Lição inaugural da Abertura Solene do ano lectivo de 1986/87 na ESSM – publicado no número especial de 1986 da Revista Portuguesa de Medicina Militar.
Cunha Belém – Perfil de um homem – publicado no Jornal do Exército – 1986 e na RPMM – nº especial de 1986
De como o cirurgião inglês Halliday via os portugueses de 1800 ou de como «To be or not to be a good observer» foi a questão – publicado na RPMM – 1988
Um olhar sobre 1500 – publicado na RPMM – Volume Especial de 1988.
The Portuguese Military Health Service – publicado na Revista Medical Corps International, volume 4, n.º 1, 1989.
Um Português, a Escola de Salerno e o Humanismo, hoje. Comunicação lida na Aula Conssiliare Municipale de Sarno, Salerno, Itália, em Setembro de 1988, no XXXIII
Congresso da UMEM – União Mundial dos Escritores Médicos. Publicada na RPMM – Volume 37 (1-4) -- 1989
A insustentável certeza do ser – publicado na Revista Portuguesa de Medicina Militar – Volume 37 (2-4) -- 1989
A Cirurgia na época dos Descobrimentos – Palestra proferida no VII Congresso Nacional de Medicina da Ordem dos Médicos, na Fundação Calouste Gulbenkian e publicada no Volume 37 (4-4) da RPMM de 1989
The Portuguese Military Health Service (texto em inglês) – publicado na Medical Corps International – Volume 4 nº 1 de 1989
Colóquios dos Simples, Garcia de Orta, Charles de l’Écluse. Un livre, deux hommes, un même destin. (texto em francês) – Comunicação apresentada no XXXII
Congresso Internacional de História da Medicina, em Antuérpia, Setembro de 1990 – publicada no volume especial da Acta Bélgica Historiae Medicinae e na Revista Portuguesa de Medicina Militar – Volume 38
Ambroise Paré, Garcia de Orta, Amatus Lusitanus, três grandes de quinhentos – 1990
Uma nova dissecação sobre a Aula de Cirurgia de Chaves feita por Carlos Manuel Vieira Reis, cirurgião de carta passada e historiador aprendiz – Revista Aquae Flaviae – nº5 – Junho de 1991 – 56 páginas
Colóquios dos Simples. Garcia de Orta – Conferência no Instituto de Higiene e Medicina Tropical – Maio de 1992
O Livro, na História da Medicina – Conferência no âmbito das comemorações do V Centenário da Fundação do Hospital Real de Todos os Santos – Faculdade de Ciências Médicas – Outubro de 1992
Pedro Hispano – publicado na Revista da Ordem dos Médicos, Maio de 1994.
Garcia de Orta – publicado na Revista da Ordem dos Médicos, Julho/Agosto de 1994.
Sobre a discriminação. Os Lazaretos Terrestres de Fronteira – Conferência na Universidade Lusíada em Março de 1994
Amatus Lusitanus – publicado na Revista da Ordem dos Médicos, Janeiro de 1995.
Os Médicos e a Arte – Revista Consulta, Ano 2, n.º 8, Março/Abril de 1995.
Ribeiro Sanches – publicado na Revista da Ordem dos Médicos, Abril de 1995.
A importância dos Cirurgiões Militares no desenvolvimento da Cirurgia Portuguesa – Conferência solene no aniversário do Hospital Militar de Évora – 1995
Médicas (?) dos séculos XVI e XVII – publicado na Revista da Ordem dos Médicos, Março de 1996.
O Ensino Médico e os Cirurgiões Militares – Conferência solene no aniversário do Batalhão de Saúde de Coimbra – Junho de 1996
Dos boticários aos farmacêuticos – uma charla compósita – Palestra no Dia do Laboratório Militar – Edição em livro, do Laboratório Militar -- Abril de 1997
Breve História da Anestesia – publicado na RPMM –1997
Os Hospitais Militares ao longo da História – Conferência no Instituto Superior de Estudos Militares – Junho de 1997
A influência dos Cirurgiões Militares nos dois últimos séculos – Conferência solene no aniversário do Hospital Militar Principal – Outubro de 1997
A Medicina Militar e os Homens do Norte – Conferência solene no aniversário do Hospital Militar do Porto aquando da inauguração da estátua de D. Pedro V, fundador do Hospital – Abril de 1998
Minhas Senhoras e Meus Senhores (colectânea de textos vários de História da Medicina – 472 páginas) – Editora Serpis, 1998.
Do Colégio da Estrella ao Hospital Militar Principal – Edição em livro, do HMP – 2002.
Uma Nota Histórica da SOPEAM – publicado no JL, n.º 829, de 10 a 23 de Julho de 2002.
Trabalho de equipa – publicado em In Vivo, n.º 13, Agosto a Outubro de 2002.
Um pouco da História da Medicina ao longo dos tempos – publicado na Revista da Ordem dos Médicos, n.º 31, Outubro a Dezembro de 2002.
No Problem – publicado em In Vivo, n.º 15, Janeiro a Março de 2003.
O Hospital Real da Luz – publicado na Revista da Ordem dos Médicos, n.º 35, Maio de 2003.
História da Associação Portuguesa de Urologia – Editora Fundação Schering Lusitana – 586 páginas – 2003
A Medicina dos Descobrimentos – publicado na Revista da Ordem dos Médicos, n.º 43, Fevereiro de 2004.
O Hospital Termal de Caldas da Rainha – publicado na Revista da Ordem dos Médicos, n.º 45, Abril de 2004.
O ensino da Cirurgia ao longo dos tempos – a propósito da criação das Régias Escolas de Cirurgia de Lisboa e Porto – publicado na Revista da Ordem dos Médicos, n.º 49, Setembro de 2004.
UMEM – A História possível – Editora Serpis –208 páginas – 2004.
História da Medicina Militar Portuguesa – 2 volumes – Edição do Estado Maior do Exército – 1300 páginas – 2005
A Aula de Anatomia e Cirurgia de Chaves – publicado na Revista da Ordem dos Médicos n.º 73, Novembro de 2006.
Brevíssima História do Serviço de Saúde do Exército – Revista Militar – Número especial sobre Saúde Militar – 2006
Dois pedaços de mim (em memória de Rolando Moisão) – publicado no Medicom, n.º 120, de 15 de Novembro de 2006.
Encontros de Saúde Militar da CPLP: Contributo para um Espaço Estratégico e Científico (em co-autoria com o Major General Médico Joaquim Augusto Silveira Sérgio) – Revista Militar – Número especial sobre Saúde Militar – 2006
Homenagem ao Médico historiador Manuel Gião – apresentado no XVI Colóquio de História Militar 2006. Publicado em 2007 nas Actas do XVI Colóquio.
Breve História dos Encontros de Saúde Militar. Dos Luso-Brasileiros aos da CPLP. Apresentado no XII Encontros de Saúde Militar da CPLP. Rio de Janeiro, Dezembro de 2006
História da Ordem dos Médicos – Passado e presente – 2 volumes – 800 páginas – 2007
Conto
Prazer em conhecê-lo – 142 páginas – Edição de Autor - Tipografia Guerra – Tiragem 3.000 exemplares – 1984
O prazer foi todo meu – 130 páginas – Edição Beecham Portuguesa – Tiragem 12.000 exemplares – 1992
Poesia
50 poemas de amor, angústia e morte (poesia) – 1995
Ensaio
Ensaios sobre a organização e execução da saúde --(1972–1998)
A arte de comunicar – textos avulsos – (1982–2004)
O exemplo e o seu peso - textos de reflexão (1985-2004)
Palavras a pedido – (1993-2004)
Palavras de Circunstância – (1994–2004)
Um homem em sua casa – textos filosóficos (1994 -2002)
A saúde, componente essencial da Defesa – Prémio de Mérito do Estado Maior do Exército. Comunicação apresentada no VI Encontro de Estudos Militares, no Instituto de Altos Estudos Militares – 1986
Ainda há pena de morte em Portugal – 1987
Editoriais (1981–1997)
A influência da medicina militar nos séculos XVIII e XIX – 330 páginas – 1998 – Prémio Abel Salazar
À Bolina Navegámos – Conferência na Associação Bahiana de Medicina, Brasil – Abril de 1997
A inteligência das coisas simples – Conferência na Associação Bahiana de Medicina, Brasil – Abril de 1997
Um rio de vinho, um rio de sangue (traduzido em italiano, francês, inglês, espanhol e alemão) – Prémio Cesare Pavese 1989 (Itália).
Romance
Crónica de um enigma – 204 páginas – Editora Serpis – 1998 – Prémio Fialho de Almeida
Ponto sem nó – 238 páginas – Memórias de um cirurgião na guerra – Editora Replicação – 1.ª edição em Outubro de 2000 e 2.ª edição em 2001, de 18.000 exemplares.
Textos de reflexão e crítica
E, se eu vos contasse? – publicado na Revista do ACMP, n.º 155, Abril/Junho de 2001.
Dar corda ao neurónio – publicado na Revista do ACMP, n.º 156, Julho/Setembro de 2001.
Oito reflexões sobre a capicua – publicado na Revista do ACMP, n.º 157, Outubro/Dezembro de 2001.
A angústia do percussionista sinfónico – publicado na Revista do ACMP, n.º 158, Janeiro/Março de 2002.
Reflexões sobre a arte de ser chefe – publicado na Revista do ACMP, n.º 159, Abril/Junho de 2002.
Um certo amargo de boca – publicado na Revista do ACMP, n.º 160, Julho/Setembro de 2002.
Considerações em volta dos zeros corruptores – publicado na Revista do ACMP, n.º 161, Outubro/Dezembro de 2002.
Não me falem de política – publicado na Revista do ACMP, n.º 162, Janeiro/Março de 2003.
Desculpem se ainda estou vivo … – publicado na Revista do ACMP, n.º 163, Abril/Junho de 2003.
A confiança e a esperança à procura uma da outra, com um narrador à mistura – publicado na Revista do ACMP, n.º 164, Julho/Setembro de 2003.
A História da Óptica e dos Óculos – publicado na Revista da Ordem dos Médicos, n.º 38, Setembro de 2003.
Alegria e Tristeza – publicado na Revista do ACMP, n.º 165, Outubro/Dezembro de 2003.
Ano Novo, Vida Velha – publicado na Revista do ACMP, n.º 166, Janeiro/Março de 2004.
A vida não é nossa – publicado na Revista do ACMP, n.º 167, Abril/Junho de 2004.
De que falar, então? – publicado na Revista do ACMP, n.º 168, Julho/Setembro de 2004.
Em vinte dias, apenas vinte dias – publicado na Revista do ACMP, n.º 169, Outubro/Dezembro de 2004.
Pelo menos agridoce … – publicado na Revista do ACMP, n.º 170, Janeiro/Março de 2005.
Acerca do tempo e da falta dele. Acerca da Morte – publicado na Revista do ACMP, n.º 171, Abril/Junho de 2005.
Somos todos uns arantos – publicado na Revista do ACMP, n.º 172, Julho/Setembro de 2005.
A exclusão social e a violência – publicado na Revista do ACMP, n.º 173, Outubro/Dezembro de 2005.
Os novos escravos e o meu amigo Agostinho da Silva – publicado na Revista do ACMP, n.º 174, Janeiro/Março de 2006.
Encontro de amigos – publicado na Revista do ACMP, n.º 175, Abril/Junho de 2006.
Preso por ter cão … – publicado na Revista do ACMP, n.º 176, Julho/Setembro de 2006.
Mundo: pára aí que eu quero sair – publicado na Revista do ACMP, n.º 177, Outubro/Dezembro de 2006.
Saúde
Publicou, enquanto estudante, os «Apontamentos de Patologia Cirúrgica», em colaboração com Santana Maia e Alberto da Conceição Lopes.
«Três casos de adenoma maligno do útero (adenoacantoma) em doentes tratadas longo tempo com hormonas sexuais femininas. Suas possíveis relações». Trabalho preparado nos Serviços de Ginecologia do Hospital de Santa Maria (Prof. Castro Caldas) e de Anatomia Patológica do Instituto Português de Oncologia. (Prof. J. Gander).
Co-Autor do livro «Emergency care in the field – principles and policy», editado pelo EUROMED.
Comunicação apresentada no Congresso Nacional de Cirurgia em Março de 1986 (Linfosarcoma da Mama).
Comunicação nas Jornadas de Gastrenterologia (Sesimbra) – «Carcinoma do Estômago - Atitude Cirúrgica».
Comunicação apresentada no VII Congresso Nacional de Medicina, da Ordem dos Médicos – «A Cirurgia na época dos Descobrimentos».
Diverticulose cólica. A propósito de um caso de diverticulose do cego de forma tumoriforme. (Em colaboração com o Dr. Bivar Weinholtz).
Carcinóides. Revisão a propósito de um caso de carcinóide do cego.
Panorama actual da Cirurgia das vias biliares (Resumo da Reunião clínica efectuada no H.M.P. em Janeiro de 1980).
Panorama actual da Cirurgia das vias biliares (Resumo da Reunião clínica efectuada no H.M.P. em Janeiro de 1980).
A vagotomia superselectiva no tratamento da úlcera duodenal. (Resumo da Reunião clínica efectuada no H.M.P. em Fevereiro de 1980)
Avaliação dos resultados obtidos na Cirurgia da úlcera gastroduodenal. Resultado do inquérito feito aos meus operados de 1971 a 1977
Um caso de pneumatose quística intestinal.
Pâncreas aberrante. A propósito de 3 casos.
Um caso de "tumor abdominal por corpo estranho".
Linfoma de Burkitt e Ciclofosfamida.
Cirurgia em teatro de guerra. Dois anos de vivência.
Manteve durante 4 anos uma coluna semanal na revista TVMais, respondendo a questões colocadas pelos leitores.
Tradução
Medicina e Sociedade no início da Europa Moderna – Tradução do americano «Medicine and Society in Early Modern Europe – New approaches to european history», de Mary Lindemann – 260 páginas – Editora Replicação.
A última consulta - Tradução do conto de Jean-Pierre Goiran »La dernière consultation», Fevereiro de 2006
A última consulta - Tradução do conto de Jean-Pierre Goiran »La dernière consultation», Fevereiro de 2006
Rádio
Poesia, Música, Teatro – Trilogia Necessária – programa radiofónico semanal no Emissor Regional de Cabinda, durante 10 meses – 1971
Televisão
«Rica Saúde», programa diário de 30 minutos, em prime time, durante 6 meses. (Autor e apresentador) – TVI (desde o primeiro dia de emissão)
«E, se eu vos contasse ...», programa semanal de 30 minutos sobre História da Medicina e outras histórias ... (Autor e apresentador) – TV Saúde e TV Medicina (35 programas)
«Haja Saúde» – Gravados apenas 6 programas – TV Saúde e TV Medicina
Participação eventual, como convidado ou comentador na RTP2 e na TV Medicina.
NET
Publica com regularidade, como colaborador permanente, biografias de personalidades ilustres portuguesas no site «Vidas Lusófonas» ( com 26,5 milhões de visitas atéDezembro de 2012),
a saber
a saber
– Amatus Lusitanus
– Abel Salazar
– Reynaldo dos Santos
– Teodoro Ferreira de Aguiar
– Fernando Namora
– Ricardo Jorge
- José Feliciano de Castilho
- Manuel Brito Camacho
- António Manuel Cunha Belém
- José Feliciano de Castilho
- Manuel Brito Camacho
- António Manuel Cunha Belém
Blog – www.darcordaoneuronio.blogspot.com
Página web – http://carlosvieirareis.no.sapo.pt
Colaboração frequente - www.vidaslusofonas.pt
Entrevistas
Notícias Médicas, de 11 de Março de 1983.
Tempo Medicina, de 3 de Julho de 1986
Medical Corps International, Vol. 2, n.º 3, 1987
TV Mais n.º 11, de 12 a 18 de Abril, 1993.
Revista «Consulta», Março/Abril 1995 – Ano 2, n.º 8
RDP 1 – Programa «Quando a manhã se despenteia …», de Simone de Oliveira (1998)
RTP 2 – Programa «Acontece», de Carlos Pinto Coelho (1998)
Revista Busílis, n.º 10, Fevereiro de 1999
RTP 2 – Programa «Acontece», de Carlos Pinto Coelho (2000)
RDP 1 – Programa «Agora … Acontece », de Carlos Pinto Coelho, semana de 30 de Abril a 6 de Maio de 2001
Medi.com
JL, n.º 829, de 10 a 23 de Julho de 2002.
Medi.com
Jornal «Metro», de 26 de Fevereiro de 2007
Prémios, louvores, distinções e condecorações
Vários Prémios Escolares (Melhor aluno do Liceu ou Melhor aluno do Ano).
Prémio de Mérito no VII Encontro de Estudos Militares pelo trabalho «O Serviço de Saúde, componente essencial da Defesa».
Prémio «Cesare Pavese» de Ensaio, Itália, para escritores em língua francesa, com o trabalho «Un fleuve de vin, un fleuve de sang», 1989.
Homenagem de Honra no 1º Festival da Cultura Pernambucana, 1996
Prémio Fialho de Almeida 1997 – Ficção – «Crónica de um enigma» (Romance)
Prémio Abel Salazar 1997 – Ensaio – «Os médicos militares e a medicina portuguesa dos dois últimos séculos – sua contribuição»
Prémio Podium 2000 – Literatura (atribuído pelas Câmaras Municipais do Alto Tâmega e pelas Rádios locais)
Prémio Abel Salazar 2005 – Ensaio – «História da Medicina Militar Portuguesa» em 2 volumes
Louvado duas vezes pela Administração dos Hospitais Civis de Lisboa.
Louvado pelo Governador do Distrito do Moxico.
Louvado pelo General Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas.
Louvado pelo General Comandante da Região Militar de Angola.
Louvado pelo General Comandante da Região Militar Centro (Moçambique).
Louvado pelo Brigadeiro Director da Escola do Serviço de Saúde Militar.
Louvado pelo Contra Almirante Director da Escola do Serviço de Saúde Militar.
Louvado pelo Director do Hospital Militar Principal, assumido posteriormente pelo Governador Militar de Lisboa.
Louvado pelo Director do Hospital Militar Principal.
Académico estrangeiro da Academia Brasileira de Medicina Militar.
Académico correspondente da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro.
Presidente da Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos, de 1994 a 2004.
Presidente da União dos Médicos Escritores e Artistas Lusófonos de 1994 a 1998.
Presidente da União Mundial dos Escritores Médicos (UMEM), desde 2004 (eleito por unanimidade, na Alemanha, em 2002).
Tesoureiro da Sociedade da História da Medicina Portuguesa.
Membro estrangeiro da Association for Military Surgeons of the United States of America.
Medalha de prata de Serviços Distintos (proposta e concedida pelo General Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas).
Medalha de Mérito Militar de 1ª classe.
Medalha da Campanha de Moçambique.
Medalha da Campanha de Angola.
Colar de Académico da Academia Brasileira de Medicina Militar.
Medalha da Association for Military Surgeons of the United States of America.
Referidos no livro «História da Medicina Portuguesa no século XX», de Manuel Machado Macedo, editada pelo Clube do Coleccionador (CTT), em 1999
Biografado na 8.ª edição do «Who’s Who in the World, página 848, 1987/88
Biografado com fotografia, no livro «The Europe 500, Leaders for the New Century», The Millennium Edition, de John Pellam, página 377, em 2000
Biografado com fotografia, no Dicionário Internacional da Arte, da Literatura e da Cultura Contemporânea da Lusofonia, pp 90-91, 2006.
Castigado com repreensão agravada, duas vezes, pelo Secretário de Estado e pelo Ministro do Exército.
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